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Vossa Excelência é obrigado pela CRP a dar resposta às solicitações que lhe pedem.

Barcelinhos, 18 de Julho de 2008

Exmo Senhor Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Arquitecto Carlos Alberto Moreira Alves de Oliveira Guerra
Mirandela

Assunto: Indefinição na minha actividade profissional.

Colocado na Delegação Regional do Cávado, em Barcelos, pela Lei n.º 53/2006 de 7 de Dezembro, pela segunda vez são definidos os objectivos profissionais, e pelo segundo ano consecutivo solicitam a minha colaboração com os Serviços de Avisos Agrícolas de Entre Douro e Minho, com o Engenheiro Agrónomo, J. F. Guerner Moreira, responsável pela Estação de Avisos, Engenheira Agrónoma Gisela Chicau, e Agente Técnico Agrícola Carlos Coutinho, pessoas que muito estimo e reconheço como técnicos que são o exemplo de qualquer instituição.
Não sendo nenhum “expert” em entomologia porque os anos de serviço com aquela ciência de estudo dos insectos não têm expressão, a minha curiosidade, entusiasmo e criatividade, conferem-me mérito suficiente para trabalhar na prospecção e identificação dos artrópodes.
Solicitei a Vossa Excelência para ir para aquela unidade orgânica, mas para além do indeferimento, nem sequer tive resposta.
Como todo o trabalho definido na Avaliação de Desempenho (SIADAP 3) para o corrente ano, pelo Avaliador Eng. Henrique Manuel Rita dos Santos da Delegação Regional do Cávado é para dar continuidade ao que vinha sendo feito no ano anterior, em que às quintas-feiras disponibilizavam-me uma viatura para poder fazer as observações das culturas envolvidas, e às sextas permitiam que ficasse no laboratório da Restauração, no Porto, dos Avisos Agrícolas do Entre Douro e Minho, para poder identificar os artrópodes e quantificar o nível económico de ataque, fico surpreendido quando o responsável pela Delegação Regional do Cávado vem ter comigo e diz que a Chefe de Divisão de Controlo Fitossanitário, Eng. Maria Manuel, em Mirandela, tinha implorado para deixar de utilizar o laboratório da Restauração.
Senhor Director Regional de Agricultura do Norte, telefona-se para o Ministro de Agricultura e as secretárias demovem montanhas para corresponder às solicitações, telefona-se para Vossa Excelência e a sua secretária, arrogante e ignorantemente tenta demover a possibilidade de contactar com Vossa Ecelência ou com quer que seja.
Solicito-lhe que esclareça a minha situação. Seja honesto e conclusivo. Vossa Excelência é obrigado pela Constituição desta República a dar resposta às minhas solicitações.
Respeitosamente,

Álvaro Manuel Nunes Alves Pimentel Teixeira
Engenheiro Técnico Agrário da DRAPN

Obs.: Não respondeu nem satisfez o meu pedido.


Episódios de um Angolano, até 1975. No Brasil de 75 a 81. No “Paraíso” e no “Inferno”, até à data.


Os episódios não têm uma sucessão cronológica. Vão surgindo sempre que a predisposição do autor achar conveniente.

SET., 1966 a JUL., 1969 - (Quarta-feira, 16 de Julho de 2008, 04:30 da manhã. (Serviço militar))

Inspirado nas histórias verídicas de “Jean Larteguy”, da “Legião Estrangeira”, de Diên Biên Phú, e do desembarque na Normandia pelos aliados, antes de ser chamado para cumprir o serviço militar obrigatório, oferece-se para servir o seu País, de bandeira verde/rubra, bandeira Republicana, com honra e lealdade.
Para levar a sua juventude ao extremo e poder viver situações de extrema perigosidade, só com a companhia leal e destemida de homens que “Non sun hombres, sun demónios”. Alistou-se nos Boinas Verdes do Regimento de Caçadores Pára-quedistas em Tancos.
Depois da recruta, curso de pára-quedismo e curso de combate, regressou a Angola para o B.C.P. 21, Batalhão de Caçadores Pára-quedistas, em Belas, Luanda.
Louvado em combate, do reconhecimento da instituição que o acolheu com respeito e amizade e lhe proporcionou oportunidades únicas de guerrilha, consta:

Louvado pelo comandante do BCP21 porque servindo há vinte e um meses no BCP21, cedo revelou ser um militar inteligente, aprumado e possuidor de esmerada educação. Nas várias missões de combate em que tomou parte desempenhando as funções de chefe de equipa demonstrou energia, coragem, decisão e sangue-frio em elevado grau, o que a par de excelentes qualidades de comando o levam a ser considerado como verdadeiro exemplo de militar pára-quedista.

(OS n.º 63, de 15MAR69, do BCP21).


2008 - (Quinta-feira, 17 de Julho. (Mandantes, in http://www.uea-angola.org/destaque_entrevistas.cfm, Urge a necessidade da existência…))

É com saudade que recordo o meu tio Manuel, irmão do meu querido Pai, com a sua Hasselblad, em Moçâmedes, Angola, que os “mandantes ocultos” de raça branca mataram cobardemente com uma bomba enquanto trabalhava durante a noite, tinha eu uns dez anos de idade.
Esses mesmos “mandantes” estiveram implicados no dia-a-dia infernal que o meu Pai levou, enquanto vivo, já reformado, em Lagos, no Algarve.
A minha querida Mãe, já falecida, dizia-me: eu nem mostro as cartas que mandam ao teu Pai.
- Onde é que elas estão?
- Queimo-as logo, não vá ele encontrar.
O meu Pai, no restaurante onde trabalhava como sócio, num parque de campismo, era roubado indecentemente. Trabalhava como só ele sabia trabalhar. Nunca soube o que foram férias. Nunca as gozou.
Em Angola, como Administrador de Concelho, a população idolatrava-o. Foi um dos Administradores mais louvados. O descanso para ele, era o trabalho, trabalho, trabalho reconhecido por todos.
Tenho saudades de ti, meu “Velho”. Muitas saudades, apesar de nunca teres tido tempo para brincar com os teus filhos que tanto te amavam, assim como a mãe, tua querida mulher que te apaparicava com a melhor comida e doçaria, elogiada por todos os que tiveram a oportunidade de a saborear.

2007 - (Sexta-feira, 18 de Julho, 05:49. (Mobilidade. Lei n.º 53/2006 de 7 de Dezembro))

Porque fui para a mobilidade? Porquê? (1.º Parte)

Numa das muitas unidades orgânicas por onde passei, em 1991 o controlo de efectivos pecuários para subsidiar agrupamentos com dinheiro comunitário era a minha tarefa, com a ajuda de uma folha de cálculo, o então “Lotus 123”. Quantos mais animais, maior era o subsídio, como é lógico e intuitivo. Eram milhares e milhares de contos, envolvidos. Na altura não se falava em euros.
Os relatórios das sociedades envolvidas, eram mensais, trimestrais e anuais. Os de algumas instituições nunca batiam certo. Os resultados dos mensais e trimestrais não coincidiam com os anuais.
Tiraram-me a tarefa de controlo e colocaram-me a fazer inquéritos. Do preenchimentos de alguns dados, constavam os números de telefone das empresas envolvidas, por todo o Entre Douro e Minho. No final, elaboro o relatório e inicio a confirmação telefónica dos números de telefone. Depois de algumas chamadas, desligam-me o telefone. Pergunto porque motivo, alegam avaria no sistema. Já tinha dado com algumas incorrecções.
Apesar das avaliações profissionais terem sido de 9 (a escala era de 0 a 10), rotulam-me de “funcionário não confiável”.

Passo para uma Zona Agrária e início novo trabalho, desta vez com organismos de quarentena.
(...)
Este ano (2008), na Delegação Regional do Cávado, em Barcelinhos, dão-me a assinar um documento em que pediam um trabalho, sem erros.
- Se não tirar isto daqui, “sem erros”, não assino.
- Olhe que lhe levanto um auto de notícia…
- Faça o que quiser, tenho dito.
- Tirou, e eu assinei.

A propósito, quando falou no auto de notícia..., estaria a referir-se ao do artigo 243.º do Código de Proceso Penal ?

2008 – (Sábado, 26 de Julho. ("¡Por qué no te callas!", mulher ?))

Não vou perder mais tempo consigo, minha Senhora. Já estou cheio das suas piadas desenxabidas, da sua ignorância e do seu atrevimento.
Só vou ter saudades das bolachas e bombons oferecidos pelos operadores económicos, ou trazidos por alguns dos seus amigos inspectores.

(...)



CF, imagem credível do estado fitossanitário do ecossistema agrário de qualquer País.


Paraná, Brasil:

Governo do PR promove treinamento sobre certificado fitossanitário de origem.

Os maiores especialistas em pragas de citros e pinus do Estado de São Paulo vão estar em Curitiba nos dias 29 e 30 para treinar engenheiros agrônomos e florestais da iniciativa privada. O curso, promovido pela Divisão de Defesa e Sanidade Vegetal da Secretaria da Agricultura (DDSV), tem por objetivo credenciar profissionais para a emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO).
O Certificado é o documento que garante a certificação de origem dos produtos, e é necessário para que o agricultor possa retirar a permissão de trânsito para transportar seus produtos a outros Estados ou para exportação. “O mercado internacional e interestadual está cada vez mais exigente e cobra medidas fitossanitárias que atendam aos padrões da Convenção Internacional de Proteção a Vegetais. Tanto melhor para o produtor agrícola paranaense que adotar essas normas, pois ganha credibilidade junto ao comércio exterior”, explicou o agrônomo Adriano Munhoz Pereira, chefe da seção de Vigilância Fitossanitária da Secretaria da Agricultura.
Segundo ele, os engenheiros agrônomos têm papel fundamental na assistência técnica, pois serão os responsáveis pelos procedimentos para certificar a origem dos produtos agrícolas e florestais.
O curso será realizado no auditório da Secretaria da Agricultura, e entre os temas abordados vão estar: parâmetros para o exercício profissional; legislação fitossanitária; sistema estadual de certificação fitossanitária de origem (SISE/CFO); biologia, sintomatologia; controle e prevenção das pragas quarentenárias A2 de citros e pinus.

Informações sobre o curso e as inscrições poderão ser obtidas pelo telefone (41) 8412 – 5208 ( Romeu) ou através do e-mail aeapr@terra.com.br

Tempestivu (ex-pesquisador da Embrapa-CNPAF, Goiânia, Goiás, Brasil): em determinada divisão de uma instituição comunitária, os inspectores fitossanitários muito beneficiariam com um curso semelhante, para a credibilização das exportações, e protecção contra os riscos de introdução e dispersão de determinadas pragas e doenças nas importações.
Veja-se o problema do Bursaphelenchus xylophilus, nematodo do Pinheiro, detectado em 1999 na Península de Setúbal, em Portugal, (Portaria n.º 1572, de 27 de Dezembro de 2003) e ainda não erradicado.
Não querendo culpabilizar ninguém, porque aquele caso deverá ter justificação, chama-se a atenção para eventuais casos semelhantes que possam surgir.